Fui mergulhar em teus olhos lhanos
Mas o amor cercou o destino
E o que era pra ser só um sonho profano
Pouco a pouco tornou-se divino.
Um devaneio da alma poeta
Viu nos teus olhos águas tranquilas
Mas veio a noite escura e tormenta
E o teu mar secou em areia e argila.
Quis voltar, porém, já não pude
Me perdi nesse mar dos teus olhos insanos
E hoje os ventos que sopram são rudes
Dos polos mais frios dos meus desenganos.
Janete Roen