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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

SEMENTE DA SABEDORIA


Semente da sabedoria


A voz do algoz berra...
Vejam arder à fogueira das iméritas vaidades
Ouçam o grito de dor das nobres madeiras
Falem das belezas das cores nas chamas faceiras
Enganem e embriaguem no verdadeiro motivo.

Mas as sementes estão voando pelas mãos do vento
Ventos fortes e férteis aos quatros cantos
Coloridas, leves e levemente polidas
Buscam o asilo de um solo fértil da mãe terra.

Ao futuro que deve sempre ser o melhor...
Germinam.

Pintam e perfumam o quadro do mundo
Aquarela de esperança e a raiz forte
Divino da beleza que nasce aos olhos
Sem intolerância e sem guerra.

A árvore maior canta...
Em toda vida há o relógio automático
Batidas do coração no tempo e na alma
Mantendo-se em movimento vencerá a batalha
Com sabedoria e com a sagrada terra.

André Anlub