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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Sempre vivo


Sempre vivo

Precisamos de dias mais longos,
cheios de ar, aves;
árvores por todos os cantos,
cantos açucarando os pesares,

Afagando aos ouvidos.

Ouvi dos sinceros seus sins,
som de detalhes.
De talhes simplórios,
corpos notórios, 
felicidade e gemidos.

Precisamos de larga boca
e nada oca a mente.
Mente aquele que no medo,
em segredo,
no paladar do azedo, 
expõe que não ama
e não segue passo à frente.

Por aqui, por ali,
o sol nasceu mais vivo,
vi você de repente,
menos breve e arredio
arrepender-se contente.

André Anlub® 
(4/11/13)