A MAÇÃ DE IDUN
Bromélias se encheram com as águas
E as mágoas se apagaram com as velas.
Um pássaro pousou na minha janela,
Deixou seu canto e prometeu a primavera.
Prometeu em outras eras
Deu conhecimento às quimeras
Que dominaram o mundo dos deuses
Homens viraram titãs
Já não eram feras em museus de avelã
Morderam a maçã de Idun
E sem camafeu feneceu a manhã
Os rostos vermelhos de urucum
Enleavam-se com imensos vulcões
Resolvendo de antemão as futuras equações.
André Anlub e Ateu Poeta
04/08/2013