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sexta-feira, 11 de abril de 2014

E a moda agora


E a moda agora

A moda agora
Não é mais o crack
Nem ser bipolar
Ou ter Pitbull
Falar por falar
Não é o tal lepo lepo
Ou no ombro um beijinho
Mascarado nas ruas
Gerson e seu jeitinho
Ser um ser correto
Politicamente
Ou sexual metro
Fanático demente
Não são as nádegas 
Cheias de celulite
Nem os silicones
Arrisque um palpite
Não é mais dizer
“Imagina na Copa”
Drummond sem os óculos
No banco de Copa
Não é a crise conjugal
Ou uma lá na Espanha
Falar fino e ser macho
Ou mais um morde fronha
Se comover com o tufão
Ou outra novela
Com furacão Sandy
Ou com Gabriela
Defender animais
Virar um vegano
Criticar policiais
O mundo acaba esse ano
Mas esse tal de Nióbio
Criou uma ação confusa
Ninguém sabe que existe
Pra que serve e quem usa
Na atual conjuntura
Não posso esquecer
O mensalão
Pessoal do PT
Mas na verdade
Existe muito mais
Não estou na idade
Pra dizer “tanto faz”
Tem que aprender
A ler e ouvir
Descobrir a verdade
Não ser conivente
O que a pátria parir
Sobra sempre pra gente
Mas tudo isso torna-se rápido
Um gigante etecetera e tal
Pois todo o povo pira
Quando chega o Carnaval!


André Anlub®

quinta-feira, 6 de março de 2014

Coruja divina


Coruja divina

Está aí o andarilho solene
que faz de outros momentos
as paixões e excitações
deixando o vil preconceito
que persevera em ser perene.

Num dia de sol ardente que valha
a muralha que por baixo é gigante
não protege seu corpo franzino
num palco de versos ululantes
de bons bordões qual malária.

Afiando a ponta da língua
anabolizada ao som de sereias
poemas escritos em areias
e músicas e rosas e tintas.

Vê-se a razão que não mingua
fala-se em matrimônios – mistérios
infindos sem afins nem começos
assim dá-se o nome de vida.

E lá se foi solene andarilho
buscando a grandeza que ensina
fazendo da vivencia uma causa
na cauda da coruja divina.

André Anlub®
(3/3/14)

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Águas do Sul


Águas do sul

Correm as águas nervosas e frias
delas, tuas e minhas
na prontidão da montanha.
Descem céleres, loucas, carraspanas
que a tua, a dele e a nossa
menina bonita se banha.

Nas suntuosas curvas dos teus eixos
levam e trazem histórias
despencam, esculpindo rochas
lixas de raça que movimentam os seixos.

Do céu são águas de eterno espelho
se tem céu azul, dança o azul em ondas.

Do nascente ao ocaso, dá ao acaso
(laranja, amarelo, vermelho).
ao som de milongas.

Nasceu em águas apaixonantes, disse alguém, a poesia.
Num cenário emoldurado que consagrou a cria.
(entre cantos, entre tantos, por ironia)
Este poeta de amor sofria.

André Anlub®
(26/1/14)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Eu sou


Eu sou


Eu sou aquele que antes de tudo ama
que o coração manda
e que o sentimento aflora
Não sou mais aquele
que algum dia existiu
que agora evoluiu
Hoje posso dizer que amo
que vivo que sinto
e nada mais.

O amor me invadiu
a felicidade chegou
e a tristeza evadiu
mas, em alguns momentos
a felicidade foge
e a tristeza teima em voltar
A solidão corrói

Mas, com amor
tudo isso o posso superar
Não sou mais aquele de outrora
tão inocente e iludido
Sou somente aquele que o tempo 
e a realidade tratou de moldar.
Presidente do Jornal Delfos-CE

A NOITE E O DIA


A NOITE E O DIA

A noite e o dia
em plena harmonia
traçando uma vida
vivida
fazendo história

Noite e dia
em plena sinfonia
contrastando a alegria
vivendo a melodia
transformando em felicidade
a qualquer passagem
fazendo e trilhando um caminho
sozinho?
não.

Noite e dia
passando com o tempo
lento?
não, rapidamente
que não se sente
e sente
depois que o tempo passa
o dia vira noite
a noite vira dia
todo dia
noite e dia.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

SER POETA


SER POETA

Ser poeta é ser sonhador.
sonhar com as mais belas coisas.
criticar os erros de forma harmônica
caracterizar um mundo de ilusões.
Sabe, ser poeta não é fácil.
não é fácil lidar com as emoções
crendices e confusões
ecomoções
Cristiano Viana
Presidente do Jornal Delfos-CE

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tempo de ser pavão


Tempo de ser pavão

Está no tempo de ser mais flexível
espelho de exemplos melhores
um elixir para o mal reversível
travestido de camaleão adaptável.

Do colorido que se faz adequado
ser o pavão mais majestoso em delírio
desenhar portas nos rígidos muros...
Pois de preto e branco só quero minha face.

Creio em um ser mais etéreo
entretons desnudos à flor da crua pele
- no deguste da cor vinho
- no deleitar-se do caramelo.

Digo que creio em vivas aquarelas
peregrinando pelos preconceitos sem nuances
somando o sexo com amor e a verdade
dando um verniz nos cinquenta tons de cinza.

André Anlub®