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terça-feira, 20 de outubro de 2015

YONÁ MAGALHÃES

YONÁ MAGALHÃES

Dia vinte outubro algo triste aconteceu
O céu acordou em pleno breu
Pois Yoná Magalhães faleceu

Ela foi mais do que uma simples atriz
Pois fez papel da primeira mocinha de novela
Delicada como a flor-de-lis
Numa manhã leve e bela

Yoná transformou-se em Antônia, melhor amiga de Tieta
Na novela baseada no romance de George Amado
Sua alma era livre como uma doce borboleta
Porque seu espírito virou um alegre ser alado!

Ela era a musa em qualquer paisagem
Sua beleza não se acabou com o tempo
Seus cabelos cacheados em corte selvagem
Balançavam ao vento com sentimento!

Yoná foi a estrela da casa de luz carmim
Da novela Roque Santeiro
Sua pele branca de marfim
Brilhava o tempo inteiro
De um jeito faceiro!

Dia vinte outubro algo triste aconteceu
O céu acordou em pleno breu
Pois Yoná Magalhães faleceu.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

125 DE PACOTI E DE GUARAMIRANGA

125 DE PACOTI E DE GUARAMIRANGA

125 DE PACOTI E DE GUARAMIRANGA

"Pacoti foi elevado à condição de cidade em 2 de setembro de 1890, pelo decreto estadual no. 56/1890, recebendo esse nome a partir do rio que cortava o antigo sítio Pendência, nome original do povoado. Em 1938, um outro decreto (448/1938) re-emancipou o município, incorporando ao seu território localidades como Mulungu, Guaramiranga e Coité."

Só aprimorando aqui a informação: Guaramiranga é mais velho um dia pelo decreto 55 de 1 de setembro de 1890. Foi incorporado a Pacoti depois somente e depois re-emancipado, mas o fato é que a nossa cidade vizinha também tem 125 anos e muitas outras no Brasil por causa da Proclamação da República. 

decreto 66 de 2 de setembro de 1890 de 2 de setembro emancipou Pacoti, que assim como Mulungu e Aratuba também perdeu sua emancipação várias vezes, restaurada a ultima vez por Menezes Pimentel.

Acima Coité= Aratuba. 

Guaramiranga antes era Conceição, assim como Palmácia era Palmeiras e Pacoti era Pendência, depois Pacoty (o y ficava no lugar da do i tônico) e depois Pacoti. Por isso a exposição Pacoty: Uma História em documentos levava o nome de Pacoti com o y em vez de i na época em que eu fazia parte da SEMPRE.

Aroldo Historiador de Pacoti
Pacoti-CE

03/09/2015

sexta-feira, 3 de julho de 2015

SELEÇÃO DE LINHAGENS EXPERIMENTAIS DE SOJA PARA CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS E TOLERÂNCIA A INSETOS


SELEÇÃO DE LINHAGENS EXPERIMENTAIS DE SOJA PARA CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS E TOLERÂNCIA A INSETOS

Por: MARIA CLIDEANA CABRAL MAIA (2 *); NATAL ANTONIO VELLO (3 ); MAURISRAEL DE MOURA ROCHA (4 ); NELSON SILVA DA FONSECA JÚNIOR (5 ); OSMIR JOSÉ LAVORANTE (6 ); JOSÉ BALDIN PINHEIRO (3 ); CARLOS TADEU DOS SANTOS DIAS (7 ); GISELLE MARIANO LESSA DE ASSIS (2 )  

( 1 ) Parte da tese de doutorado do primeiro autor, apresentada à Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz(ESALQ/USP). Recebido para publicação em 12 de junho de 2006 e aceito em 16 de outubro de 2008. 

( 2 ) Embrapa Acre – CPAFAC, Caixa Postal 321, 69900-970 Rio Branco (AC). E.mail: clideana@cpafac.embrapa.br (*) Autora Correspondente; giselle@cpafac.embrapa.br. 

( 3 ) Departamento de Genética, ESALQ/USP, Caixa Postal 9, 13418-900 Piracicaba (SP). E.mail: naavello@esalq.usp.br;baldin@esalq.usp.br

( 4 ) Embrapa Meio Norte, Av. Duque de Caxias, 5650, Buenos Aires, 64006-220 Teresina (PI). E.mail: mmrocha@cpamn.embrapa.br.

( 5 ) IAPAR – Instituto Agronômico do Paraná, Caixa Postal 418, 86047-900 Londrina (PR). E.mail: nsfjr@iapar.br.

( 6 ) Embrapa Floresta, Caixa Postal 319, 83411-000 Colombo (PR). E.mail: osmir@cnpf.embrapa.br 

( 7 ) Departamento de Ciências Exatas – ESALQ/USP, Caixa Postal 9, 13418-900 Piracicaba (SP). E.mail: ctsdias@esalq.usp.br.
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Carlos Tadeu dos Santos Dias 

Engenheiro Agrônomo graduado pela Universidade Federal do Ceará (1983), mestrado em Agronomia (Estatística e Experimentação Agronômica) pela Universidade de São Paulo (1988) e doutorado em Agronomia (Estatística e Experimentação Agronômica) pela Universidade de São Paulo (1996) com pós-doutorado pela Exeter University-Inglaterra (2001). 

Fez livre-docência na Universidade de São Paulo (2005), recebendo o título de Professor Associado. 

Atualmente é professor Titular da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" Departamento de Ciências Exatas (2009). 

Tem experiência na área de Estatística Experimental, com ênfase em Análise Multivariada, atuando principalmente nos seguintes temas: Modelos AMMI, Correção dos Autovalores, Simulação Multivariada, Imputação Múltipla e Biplot. 

É líder do grupo de pesquisas "Modelos de efeitos principais aditivos e interação multiplicativa - AMMl" junto ao CNPq. 

É membro do corpo editorial e revisor de estatística da Revista Ciência Agronômica da UFC desde 2009. 

Endereços eletrônicos: ctsdias@usp.br ou ctsdias@gmail.com ou ctsdias@pq.cnpq.br ou ctsdias@pesquisador.cnpq.br 




Departamento de Ciências exatas:
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Google Escolar:
https://scholar.google.com.br/citations?user=9Ak0bCAAAAAJ&hl=pt-BR

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Até onde vai a Intolerância Religiosa?


https://jornaldelfos.blogspot.com/2015/06/ate-onde-vai-intolerancia-religiosa.html
Até onde vai a Intolerância Religiosa?

Há quatro anos eu publiquei um texto (clique aqui) como é viver o dia a dia em país cada vez mais evangélico. Hoje reformulo para o texto falando como é viver o dia a dia em um país cada vez mais conservador e evangélico, ainda mais quando se é membro das religiões de matriz africana. Na semana passada, uma menina de onze anos foi apedrejada por alguns “malucos” e no momento do ato, eles estavam com a bíblia na mão, utilizando palavras como “diabo” e “Vai para o inferno” por esta com vestimentas da sua religião em saída de culto. De fato seria preciso entender um pouco, porque essa perseguição as religiões como Candomblé e umbanda e quem seria os culpados por esse tipo de intolerância que não termina e só aumenta.


No dia 21 de janeiro foi sancionado como Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa pelo Presidente Lula devido a morte de Mãe Gilda que foi perseguida e maculada pela Igreja Universal do Reino de Deus a qual foi condenada pelo crime bárbaro, mas continua funcionando normalmente, não fez ajustamento de conduta e sequer teve alguém preso, apenas pagou uma indenização ínfima frente ao tamanho do seu império. Fui membro por um ano da Igreja Universal e nesse período fiquei um pouco abismado com a utilização dos Deuses africanos em seus cultos. Em 1997, o líder da Igreja, o Bispo Edir Macedo lançou o livro chamado Orixás, Caboclos e Guias: Deuses ou Demônios? O livro virou Best-seller no país, vendendo mais de três milhões de exemplares. Nele, o autor atacou as religiões de matrizes africanas, comentando sobre manobras satânicas e como os responsáveis das doenças, vícios e outros males que o mundo vive. O livro chegou a ser retirado de circulação em 2005, porém voltou a vender no ano seguinte.


Em 2011, o Coletivo de Entidades Negras/CEN lançou um Mapa da Intolerância Religiosa no Brasil, denunciando diversos casos de intolerância registrados pela mídia, a má utilização das concessões públicas de rádio e televisão que muitas vezes se comportam como espaços de promoção do desrespeito, intolerância e ódio religioso, como também observou a necessidade do aprofundamento da garantia da democracia para além da letra fria, e muitas vezes distante do direito, mas pela concretização enquanto um fato no dia a dia das pessoas que necessitam ter acesso a justiça e crer no seu cumprimento enquanto um dever do Estado, mas uns dos problemas não estariam somente por essa má utilização, ela também pode ser encontrada nas salas de aula, principalmente nas escolas públicas. Um relato de um professor nas redes sociais sobre a dificuldade de falar de assuntos relacionado a África, durante essas aulas, é normal ver alunos que a situação vivida pelo continente, como fome e pobreza, vem decorrente da fé que eles acreditam, utilizando palavras de baixos cunho como continente do Diabo e amaldiçoado, isso uma vez foi comentado pelo Pastor Marco Feliciano em seu twitter. É claro que os problemas da África não é ligado a religião, mas isso é uma outra história e requer um outro texto.


Os casos de intolerância religiosa como o que acontecem nos exemplos citados acima não são isolados. Segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), somente em 2014, o Disque 100 registrou 149 denúncias de discriminação religiosa no país, com total de 26,17% ocorridos no estado do Rio de Janeiro e 19,46%, em São Paulo. Os números mostram que a intolerância religiosa ainda é uma realidade no país, onde as principais vítimas são as religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda. Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), essa onda de conservadorismo e intolerância religiosa tem cada vez mais adquirido características violentas. “O que está na base disso tudo é a ideia violenta e reacionária da incapacidade de conviver com a diferença e a diversidade”, destaca o deputado. 


A perseguição institucionalizada a religiões de matrizes africanas já fez parte da história brasileira, onde no passado não muito distante terreiros eram perseguidos pela polícia e fechados (muitos objetos de culto foram parar em delegacias no Rio e em Salvador na primeira metade do século XX), mas a intolerância ainda permanece nos tempos de hoje, toda vez que o Candomblé e a Umbanda são demonizados em TVs, rádios e internet, o que acontece com frequência, porém não há punições para que isso aconteça e isso teoricamente tem a crescer.


Talvez seja um pouco fácil de encontrar os idealizadores e culpados, mas de fato serão imunes, as perseguições contra as religiões, assim como outras minorias e por mais que esteja escrito na Constituição, a intolerância não será combatida, talvez pelo simples fatos de não haver interesses para esses tais lideres e o crescimento de igrejas de cunho neo-pentecostais, que historicamente, seriam os principais culpados ao ataques as religiões afros, principalmente nas ultimas décadas. Acho que precisamos repensar, ter mais controles sobre novas igrejas, com fiscalizações se elas pregam de fato o que era ser pregado, o amor de cristo, mas infelizmente, muitas dessas igrejas, usam o medo para adquirir mais membros e assim arrumam um culpado, as religiões de Matrizes Africanas. E será que por essa culpa teremos mais uma Naiara e Mãe Gilda para serem apenas mais uma nas estatísticas? É preciso combater a intolerância religiosa, senão, será tarde demais