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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Tapete vermelho do amor


Tapete vermelho do amor

Saiu a lista dos apaixonados do ano
nem sicrano, nem fulano
meu nome estava lá.
Foi magia
em primeiro lugar, quem diria.
- mas por favor, não vão me alugar...

Já era de praxe
peguei pesado no sentimento
amei além da imaginação.
Não teve um sequer momento
que eu não tenha acertado na mão.

fiz o bê-á-bá certinho
o arroz com feijão.
Rezei conforme a cartilha
e para não perder-me na trilha
segui cada pedaço de pão.

Comecei como homem de lata
levei na lata, fiquei em frangalho.
Nunca levei jeito pra espantalho
sobrou muita coragem pro leão.

Por causa da inspiração
deixei de me acabrunhar num fosso.
Tornei-me de cerne, carne e osso
e fiz da poesia oração.

André Anlub®
(22/5/13)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Falando de arte


Da Arte

Primeiro marquei meu horizonte
em um traço negro em declínio
deixo a inspiração fazer domínio
depois me embriago na fonte.

Pintores são fantoches e fetiches
sobem em nuvens ou caem em piches
respiram a mercê de sua cria
são puros profetas à revelia.

Tudo podem e nada é temível
nem mesmo perderem o dom
sabem o quão infinito é o tom.

Seus corações de loucos palpitam
e no cerne que eles habitam
saem às cores do anseio invisível.

André Anlub®