A POETISA VIROU VERSO
Pois é, a poetisa virou verso, quem diria?
Um furdunço no bar gerou uma poesia
E ela merece, pois é muito talentosa
Tanto em verso, em sumiço ou prosa
Prosa poética, como diria paulista
E o sonetista ultrapassou a cota
Aporética que deixou os versos muito longos
Meu amigo, olha atrás da fumaça
Quem sabe, a moça não passa
Como um hiato por entre ditongos
E até hoje procuram nas matas
A poetisa do cordel
Gritam por todas as praças
Clamam seu nome ao céu
Laribel!
Laribel!
Oh menina Laribel!
Se perdeu na mata ou na torre de Babel?
Ateu Poeta,
Wasil Sacharuk,
Alexandre de Paula,
Dr. Plínio