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ESCOLA SEM CENSURA

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Escola sem pensamento crítico crítico não é escola, fora Escola Sem Partido! Leia o artigo de Aroldo Historiador contra o projeto Escola Sem Partido: https://escrevalolaescreva.blogspot.com/2019/04/falta-pouco-para-o-escola-sem-partido.html?fbclid=IwAR3uDXv50nVnqfJe---WgDn-Gn7aydiVBfbnKce8IYDmCkL7fHY2_LYUMpk

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

DAS BORBOLETAS

Das Borboletas

Ao findar a chuva aparecem os primeiros olhos
Curiosos olhos felizes e esfomeados
Donos dos seus devidos solos.

Com o retornar do astro rei
Insetos retomam voo, formigas voltam ao trabalho.

E as borboletas...

Borboletas sem rumos fazem sombras e voam através dos tempos
Com objetivos incógnitos, vão em coloridos enlouquecidos.
Se vão, como os ventos jamais esquecidos...
São arco-íris vivos, sem agonias ou contratempos.

Borboletas são tão frágeis e enamoradas
Imponência e imanência do majestoso
Com seu voar ébrio desconcertante
Deuses levantam de seus tronos e aplaudem.

Borboletas vão de encontro à perfeição
Trovões se calam e vulcões resfriam-se
No infinito do espaço se faz um silencioso eco
Tão perto da magnitude sem emitir um só som.

Nos anéis de saturno o soturno definha
Amplo brilho se faz ofuscando a vida
Nas suas asas a essência, aquarelas no tom
Tudo isso só visto aos olhos do bom.

André Anlub