Visualizações

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A(CAMA)DA MULHER!

A(cama)da Mulher!

O gramofone e uma leitura, novo dia e nova jornada
Lá esta ela... Com seus contra tempos, mas com demasiada calma
Paciente em recuperação, reabilitação que pinga lentamente
Do conta-gotas da existência...
Feito um veneno que não provem de uma serpente
Foi fabricado pela própria vítima.

Com os elos da corrente, que aos poucos se quebram
Já é tarde, mas não tarde demais
Riquezas e uma antiga beleza
Que se perdeu na memória...

Com sua boca mais contundente
Boca que exprime e se alimenta
A rosa que calou e novamente fala.

Santos nomes foram pronunciados
Pelas igrejas, mesquitas e casas santas que passou
Tugúrios de madeiras podres, em que se apoiou e derramou o pranto
Que outrora usava para seus pecados.

Atualmente coleciona livros
Bíblia, alcorão, guita e outros livros santos
As estantes cheias, coração vazio
Sem respostas, cem perguntas
Segue sucumbido nesse calafrio!

André Anlub