ENTREVISTA COM WASIL SACHARUK
Wasil Sacharuk é de Pelotas-Rio Grande do Sul, criador da NOP-Nova Ordem da Poesia e outros grupos afins de literatura como o Balcão de Poemas e o Carabook e Inspiraturas.
Ateu Poeta 1:_ Desde quando você promove ações em prol da literatura na internet?
Wasil Sacharuk:_ Meu primeiro envolvimento efetivo com a literatura se deu em 2008, quando me aventurei a escrever meus primeiros textos.
Eu imediatamente queria ter meus textos lidos, ao passo em que também almejava aprender com outros escritores mais experientes, todos envolvidos num contexto solidário e colaborativo.
Desde então, proponho oficinas virtuais de criação, nas redes sociais, que podem favorecer tal contexto. Logo, note que, em última instância, minhas ações são focadas no meu próprio desenvolvimento, no entanto, fico feliz quando outros escritores possam beneficiarem-se quando envolvidos nos meus projetos.
Eu imediatamente queria ter meus textos lidos, ao passo em que também almejava aprender com outros escritores mais experientes, todos envolvidos num contexto solidário e colaborativo.
Desde então, proponho oficinas virtuais de criação, nas redes sociais, que podem favorecer tal contexto. Logo, note que, em última instância, minhas ações são focadas no meu próprio desenvolvimento, no entanto, fico feliz quando outros escritores possam beneficiarem-se quando envolvidos nos meus projetos.
AP 2:_ Quantos livros você já lançou em parcerias até hoje?
Sacharuk:_ Até o momento já publiquei quatro livros em co-autoria: "Catilinárias" (2009), com Luciana Brandão Carreira; "Catilinárias II", com Luciana Brandão Carreira e, ainda, Aline de Mello Brandão e Antonio Kleber; "Da Janela Virtual" (2011) com Decimar Biagini e "InspiraturasLab (2014)", com Dhenova.
Ainda sonho em publicar algo em parceria com a poetisa Lena Ferreira.
Ainda sonho em publicar algo em parceria com a poetisa Lena Ferreira.
AP 3:_ Qual a melhor coisa de conviver virtualmente com outros literatos?
Sacharuk:_Percebo meu envolvimento com a Literatura tal uma oficina, um laboratório de experimentos com as palavras.
Tudo sempre ocorreu de modo empírico ou pragmático. Não me enquadro como um literato no sentido restrito do vocábulo. Para me enquadrar, precisaria dominar uma amplitude de leituras e conhecimentos aos quais não possuo.
Mas o que há de melhor no convívio com outros autores oficineiros é a possibilidade sincera da troca de experiências. Todos aprendemos e nos desenvolvemos tanto no âmbito da escritura quanto no pessoal.
Tudo sempre ocorreu de modo empírico ou pragmático. Não me enquadro como um literato no sentido restrito do vocábulo. Para me enquadrar, precisaria dominar uma amplitude de leituras e conhecimentos aos quais não possuo.
Mas o que há de melhor no convívio com outros autores oficineiros é a possibilidade sincera da troca de experiências. Todos aprendemos e nos desenvolvemos tanto no âmbito da escritura quanto no pessoal.
AP 4:_ Quantos sites você criou em prol do projeto Nova Ordem da Poesia?
Sacharuk:_Para o projeto Nova Ordem da Poesia, NOP, criei um fórum no extinto Orkut e um blog, também atualmente inexistentes.
Há um grupo no Facebook, bastante conciso e informal, com alguns poucos escritores remanescentes do movimento.
Há um grupo no Facebook, bastante conciso e informal, com alguns poucos escritores remanescentes do movimento.
AP 5:_ O que você acha que precisa acontecer no Brasil para que os autores possam publicar mais livros?.
Sacharuk:_Publicar mais livros no Brasil é uma utopia ou, no mínimo, um projeto de muito longo prazo. Um povo que mal sabe ler, sob os auspícios de lideranças políticas que também mal sabem ler e não privilegiam a cultura e a educação, não terá súbito interesse pela literatura.
O cidadão necessita comer para poder aprender, aprender para poder ler (e votar, e exigir...) e, finalmente, ler para poder comprar livros.
Ateu Poeta
Entrevista realizada via Facebook dia 06/11/2015