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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

O OVO DA SERPENTE


O OVO DA SERPENTE


antipetismo que foi instigado, fustigado pela Globo, revista "Veja", "Isto É" e enfim; a grande imprensa e mídia formadora de opinião e movimentos tais como: MBL e Vem Pra Rua ou Revoltados Online - nada legítimos, diga-se de passagem, financiados por partidos e corporações tais como FIESP e grupos internacionais - fomentaram o ódio em nossa sociedade, chocaram o ovo da serpente em nosso meio e ele eclodido.

Hoje o antipetismo ganhou ares de antissemitismo nos moldes da Segunda Guerra e nasceu através dos mesmos métodos implantados na Alemanha nazista das décadas de 30 e 40: através da propaganda, explorando os meios de comunicação de massa, criando um falso sentimento de legitimidade, de patriotismo, nacionalismo exacerbado, mas - aqui no Brasil existe um diferencial: na Alemanha nazista Hitler fez uso do discurso dualista e criou um mal a ser combatido, extirpado da sociedade alemã e este mal foi personificado nos judeus - no Brasil foi empregado o mesmo método, igualzinho, com um diferencial: aqui os que se dizem patriotas são na verdade antinacionalistas porque a personificação do mal recaiu sobre legítimos brasileiros: o proletariado, o retirante nordestino, o negro, os índios, as mulheres livres, os periféricos; enfim... isto em hipótese alguma pode-se caracterizar como nacionalismo, quando batem continência para a bandeira americana e negam-se a libertarem-se dos grilhões dos yankees e ter uma economia independente e não voltar a ser quintal dos EUA. Enfim, não é patriotismo e não é nacionalismo, mas é uma espécie de neofascismo crescente nas Américas e Europa também.

No Brasil, a bola da vez é o antipetismo, o ódio cego internalizado no inconsciente coletivo pelas oligarquias que se viram ameaçadas e arquitetaram toda essa agenda de retrocessos e colou o povo contra o povo. 

Eu acho isso inédito na História, ou não; é o ovo da serpente anticomunista chocado pelos EUA durante a Guerra Fria que ainda ecoa por aqui. É a contra-revolução deles, penso eu. Posso estar errado...

Jorge Azevedo
05/05/2018